Foto: Blog do Mamede |
Na manhã de hoje (09) aconteceu uma tragédia no bairro Primavera mais precisamente no horário da saída dos alunos do turno matutino da escola CAIC, dois motoqueiros abordaram o porteiro da maior escola da rede municipal de ensino de Catalão – e, depois de uma suposta reação dele, um dos elementos atirou no rosto de Ari Gilmar Raimundo Dias, de 49 anos. O estampido da arma e os gritos das testemunhas do latrocínio provocaram a aglomeração de alunos e de centenas de vizinhos na porta da escola.
Segundo uma testemunha que não quis se identificar, no momento em que se encontrava a alguns metros da portaria, ela ouviu pessoas discutindo.
Ele que nas horas vagas vendia peixe estava atendendo uma pessoa quando de repente, esse indivíduo sacou a arma, deu o tiro no vigia e saiu correndo em direção a uma moto que estava parada logo adiante, perto do orelhão, para dar fuga “Os dois estavam sem capacete”, disse a testemunha.
A vitima prestava serviço há três anos no Caic como funcionário de uma empresa terceirizada. Em total desespero, a esposa dele chegou no instante em que a Polícia Técnico-Científica ainda analisava o local do crime. Segundo alunos e professores, o vigia era calmo, tranqüilo e extremamente atencioso.
De acordo com o comandante de viatura e responsável pela ocorrência, sargento Silva, o latrocínio aconteceu porque os rapazes tinham intenção de levar a arma do vigia. “Pelo que consta, algum gesto com a mão levou um dos autores a efetuar o disparo que acertou na boca dele. Segundo declaração da testemunha, trata-se de rapazes jovens aparentando 22 anos, bem trajados, sem capacete, numa moto Honda de cor preta. Depois do crime, eles tomaram rumo ignorado”, afirmou.
Minutos antes de o corpo ser removido para o IML, o diretor do Caic ainda fez uma conjectura: “Não podemos descartar a hipótese de que o crime tenha sido praticado por adolescentes envolvidos com drogas do próprio bairro Primavera . Apesar disso, não acredito que ele tenha comprometido a segurança, a imagem da escola, apesar dela estar situada numa região relativamente violenta”, afirmou Antonio Vasquez, admitindo, no entanto, que rixas entre crianças e adolescentes acontecem frequentemente nas imediações da escola que, junto com a creche Irmã Iolanda, atende cerca de 1.130 alunos.
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