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Foto (Jornal opção ) |
Delegada diz não
haver dúvidas sobre a participação de Maurício Sampaio no crime
O cartorário negou envolvimento em
depoimento prestado na DIH. O acusado foi transferido para o Núcleo de
Custódia, onde deve permanecer preso em uma cela especial
Durante depoimento
prestado na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) na tarde desta
segunda-feira (4/2), o cartorário e ex-vice-presidente do Atlético Clube
Goianiense Maurício Sampaio, acusado de ser o mandante do assassinato do
radialista Valério Luiz, negou mais uma vez sua participação no crime. Ele e os
outros três suspeitos – o motorista Urbano de Carvalho Malta, o sargento da
Polícia Militar Djalma Gomes da Silva e o açougueiro Marcos Vinicius Pereira
Xavier – foram presos temporariamente por 30 dias na semana passada.
Em entrevista coletiva, a delegada titular da DIH, Adriana Ribeiro, disse que mesmo que Sampaio negue participação no crime, não há mais dúvidas de seu envolvimento no assassinato do radialista. Ela confirma, no entanto, que as investigações ainda não foram concluídas e que há diligências a serem feitas. Para Adriana, também não há dúvidas da participação dos demais suspeitos. Ela disse que, pelo menos por enquanto, não há indícios da participação de outras pessoas.
Após prestar depoimento, Sampaio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e em seguida para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (a realização do exame de corpo de delito é de praxe antes da transferência de pessoas detidas). Segundo Adriana, sua transferência se deve ao fato de que no Núcleo de Custódia ele pode permanecer em cela especial, regalia que tem direito por ter concluído um curso superior.
No momento em que era levado para o camburão, Sampaio deixou o complexo da Polícia Civil assoviando e sem algemas. O sogro de Valério Luiz, o comerciante Waterloo Nascimento, se exaltou contra o cartorário. “Assassino! Matador de pai de família!”, gritava.
Em entrevista coletiva, a delegada titular da DIH, Adriana Ribeiro, disse que mesmo que Sampaio negue participação no crime, não há mais dúvidas de seu envolvimento no assassinato do radialista. Ela confirma, no entanto, que as investigações ainda não foram concluídas e que há diligências a serem feitas. Para Adriana, também não há dúvidas da participação dos demais suspeitos. Ela disse que, pelo menos por enquanto, não há indícios da participação de outras pessoas.
Após prestar depoimento, Sampaio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e em seguida para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (a realização do exame de corpo de delito é de praxe antes da transferência de pessoas detidas). Segundo Adriana, sua transferência se deve ao fato de que no Núcleo de Custódia ele pode permanecer em cela especial, regalia que tem direito por ter concluído um curso superior.
No momento em que era levado para o camburão, Sampaio deixou o complexo da Polícia Civil assoviando e sem algemas. O sogro de Valério Luiz, o comerciante Waterloo Nascimento, se exaltou contra o cartorário. “Assassino! Matador de pai de família!”, gritava.
À imprensa, a viúva do radialista, Lorena Nascimento Oliveira,
disse ter certeza que Sampaio foi o mandante do crime, e afirma acreditar no
envolvimento de outras pessoas. "Eu acredito que tem mais pessoas
envolvidas. Essa é uma coisa muito grande, não é pequena, não."
Assassino confesso
A delegada também deu informações a respeito do depoimento
prestado por Marcos Vinícius, que confessou ter sido o executor do crime. Pelo
assassinato, ele receberia R$ 10 mil, porém, só chegou a receber R$ 9 mil. Esse
dinheiro teria sido usado para pagar dívidas e reformar seu açougue, o que
levantou suspeitas por parte de seus vizinhos e conhecidos.
Adriana confirma que Marcos Vinicius agia como matador de aluguel,
e que há indícios de sua participação em pelo menos mais um homicídio. À
Polícia Civil, ele diz que seus familiares agora estariam sendo alvo de ameaças
de pessoas ligadas aos demais suspeitos da morte de Valério.
Valério Luiz foi assassinado em 5 de julho do ano passado quando saía da Rádio Jornal 820, veículo para o qual trabalhava. De acordo com as investigações, ele foi assassinado por Marcos Vinícius a mando de Maurício Sampaio, com o intermédio de Djalma da Silva e Urbano Malta. As motivações do cartorário seriam as críticas que o radialista fazia ao Atlético Clube Goianiense e à sua direção.
Valério Luiz foi assassinado em 5 de julho do ano passado quando saía da Rádio Jornal 820, veículo para o qual trabalhava. De acordo com as investigações, ele foi assassinado por Marcos Vinícius a mando de Maurício Sampaio, com o intermédio de Djalma da Silva e Urbano Malta. As motivações do cartorário seriam as críticas que o radialista fazia ao Atlético Clube Goianiense e à sua direção.
Fonte: Jornal Opção
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