09 dezembro 2011

AINDA SOBRE O HOMICÍDIO DESTA MANHÃ

Foto: Blog do Mamede

Na manhã de hoje (09) aconteceu uma tragédia no bairro Primavera  mais precisamente no horário da saída dos alunos do turno matutino da escola CAIC,  dois motoqueiros abordaram o porteiro da maior escola da rede municipal de ensino  de Catalão – e, depois de uma suposta reação dele, um dos elementos atirou no rosto de Ari Gilmar Raimundo Dias, de 49 anos. O estampido da arma e os gritos das testemunhas do latrocínio provocaram a aglomeração de alunos e de centenas de vizinhos na porta da escola.

Segundo uma testemunha que não quis se identificar, no momento em que se encontrava a alguns metros da portaria, ela ouviu pessoas discutindo.
Ele que nas horas vagas vendia peixe estava atendendo uma pessoa  quando de repente, esse indivíduo sacou a arma, deu o tiro no vigia e saiu correndo em direção a uma moto que estava parada logo adiante, perto do orelhão, para dar fuga “Os dois estavam sem capacete”, disse a testemunha.

A vitima prestava serviço há três anos no Caic como funcionário de uma empresa terceirizada. Em total desespero, a esposa dele chegou no instante em que a Polícia Técnico-Científica ainda analisava o local do crime. Segundo alunos e professores, o vigia era calmo, tranqüilo e extremamente atencioso.
 De acordo com o comandante de viatura e responsável pela ocorrência, sargento Silva, o latrocínio aconteceu porque os rapazes tinham intenção de levar a arma do vigia. “Pelo que consta, algum gesto com a mão levou um dos autores a efetuar o disparo que acertou na boca dele. Segundo declaração da testemunha, trata-se de rapazes jovens aparentando 22 anos, bem trajados, sem capacete, numa moto Honda de cor preta. Depois do crime, eles tomaram rumo ignorado”, afirmou.

Minutos antes de o corpo ser removido para o IML, o diretor do Caic ainda fez uma conjectura: “Não podemos descartar a hipótese de que o crime tenha sido praticado por adolescentes envolvidos com drogas  do próprio bairro Primavera . Apesar disso, não acredito que ele tenha comprometido a segurança, a imagem da escola, apesar dela estar situada numa região relativamente violenta”, afirmou Antonio Vasquez, admitindo, no entanto, que rixas entre crianças e adolescentes acontecem frequentemente nas imediações da escola que, junto com a creche Irmã Iolanda, atende cerca de 1.130 alunos.


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